Pontes Pantaneiras

Experiências do turismo para potencializar a valorização da biodiversidade.

A tarde de sexta-feira, último dia do Fórum Pontes Pantaneiras, apresenta as oportunidades que o setor de turismo e hotelaria podem oferecer para elevar a valorização da biodiversidade. Cristina Cuiabália, do Sesc Pantanal, mediou o encontro de Bruno Wedling, da Fundação de Turismo ligada à Secretaria de Estado de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania de Mato Grosso do Sul; Camila Schweizer Schindler, proprietária da Fazenda Barranco Alto; Bianca Rondon, da Afrotours; e Roberto Klabin, proprietário da Caiman.

A mesa-redonda levou ao espectador os principais desafios para criação de oportunidades para aumentar o apelo turístico do Pantanal para visitantes além das regiões vizinhas, para a sensibilização das pessoas sobre o  papel do turismo na movimentação da economia pantaneira e os investimentos compatíveis com o potencial que temos no Pantanal.

Nesse contexto, os palestrantes destacam a importância da iniciativa privada e o quanto o poder público pode contribuir com políticas públicas claras e que assegurem o fortalecimento do setor no Pantanal. 

  • Bruno Wedling traz como desafio da pasta ligada à Secretaria de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania do estado a unificação da rota Pantanal x Bonito. “A resistência era muito grande quando cheguei. E mesmo o turista consumindo os produtos turísticos de forma natural, há um desafio de trabalhar a identidade ecoturística dos dois destinos mais procurados no estado”.
  • Roberto Klabin, da Caiman, trouxe alguns aprendizados e benefícios para as propriedades que atuam na preservação da biodiversidade. Partindo das experiências de sua propriedade, ele defende que “o crescimento do turismo muda o tecido social da região, amplia a geração de renda, inclusive para um número maior de pessoas, eleva a participação de mulheres no território”. Segundo ele, em 1987, a pecuária representava 100% da atividade da fazenda. Em 2022, esse número foi inferior a 30%. As mulheres representavam 5% e hoje representam 40% do total de funcionários, comparando os mesmos períodos.