Entidades renomadas dedicadas à mitigação dos impactos naturais e efeitos da ação do homem na fronteira Brasil, Paraguai e Bolívia compartilham suas experiências para assegurar a conservação do bioma.
Mediados por Cyntia Cavalcanti, Analista de Conservação da WWF Brasil, José Luis Cartes, da Guyra Pantanal; Rafaela Nicola, da Wetlands International; Diego Javier Coimbra, da Fundación para la Conservación del Bosque Chiquitano; e David Tecklin, Diretor da Pew Charitable Trusts, trouxeram olhares e novas perspectivas para conservação que permitam o desenvolvimento econômico equilibrado.
Para os participantes, os aspectos regulatórios e de fiscalização, por exemplo, demandam um esforço conjunto e um intercâmbio tecnológico para lidar com os desafios da biodiversidade pantaneira que ultrapassa os limites e fronteiras geográficas.
- Sobre os marcos regulatórios distintos entre estados e países, Rafaela Nicola, da Wetlands, aponta que o papel das ONGs “é trazer iniciativas e formas de trazer o conhecimento tradicional e aliar ao conhecimento técnico em prática de conservação pautados por anos de pesquisas para começar a usar essas demonstrações como pontes de inspiração para que governos de seus países com suas conjunturas podem aplicar de acordo com a realidade”.
- David Tecklin, diretor da Pew, também defende o papel de instituições na busca por alianças para soluções inovadoras em prol da sustentabilidade da região do Chaco e Pantanal. Para ele, é fundamental a colaboração para melhorar a gestão de áreas transfronteiriças públicas e privadas dentro do marco da Lista Verde, uma frente que vem ganhando espaço. Questionado sobre as formas de uso e gestão de terras protegidas, o diretor responde que “cada área é distinta e não um modelo de uso único, mas sim, em vários lugares onde trabalhamos, apoiamos a utilização pública de acordo com as particularidades de cada espaço”.